Apesar de atrasado na adoção do 5G, o Brasil tem a capacidade de recuperar o tempo perdido e viabilizar a conectividade para o mercado.
Ao menos é o que considera Pietro Labriola, presidente da TIM. O executivo, que sempre foi mais crítico em relação ao cenário, se mostrou otimista dessa vez.
Sobre o leilão, que deve ocorrer ainda em 2021, o CEO segue na defesa para que não seja um processo arrecadatório e tenha preços justos.
Há uma grande necessidade de ter as frequências em disponibilidade imediata após a negociação.
Afinal, as operadoras precisam de um espectro amplo para fazer a tecnologia funcionar e ter uma rede forte nos meses seguintes.
Outra grande incerteza ainda é a participação indireta da Huawei, que deve ser a fornecedora de equipamentos para que as operadoras consigam viabilizar a conectividade.
No entanto, há todo o imbróglio que envolve a aliança do Brasil com China e Estados Unidos, além das acusações de espionagem, que fazem campanha contra a chinesa.
Agora, a vacina entra no cenário político e pode favorecer a permanência da Huawei.
Fonte: Minha Operadora 28-01-2021